CorreioWeb -
Quitinetes bem localizadas e apartamentos com iluminação natural, dois quartos e, até mesmo, varanda. Estas são algumas das exigências mais comuns solicitadas pelo comprador de até 30 anos no Distrito Federal. De acordo com duas imobiliárias consultadas pelo CorreioWeb, faz parte do perfil desse jovem investidor ser cuidadoso e crítico na hora de assinar um contrato. Prova disso são as histórias do casal Priscila Fernandes, de 27 anos, e Leandro Carneiro, de 28, e da servidora pública Daniela Martins, de 28.
A arquiteta Priscila e seu marido, o servidor público Leandro, procuravam por um lugar que atendesse a todas as exigências do casal: dois quartos (sendo um deles suíte), sala, cozinha, sacada ou varanda, banheiros com ventilação e luz naturais e duas vagas de garagem. Para encontrar o apartamento ideal, os dois tiveram que estudar a fundo o mercado imobiliário. “Depois que decidimos a região em que o imóvel seria localizado, começamos a pesquisar os que nos interessavam pela internet e andando pelo bairro”, conta Priscila. “Comparamos o valor do metro quadrado entre os imóveis e as vantagens que cada um tinha dentro do que estávamos buscando”, completa.
As únicas exigências das quais os dois não abririam mão eram a suíte, devido à privacidade proporcionada ao casal, as janelas nos banheiros, por conta da insalubridade causada pela falta de luz e ventilação naturais, e, por último, mas não menos essencial, a sacada. “Achamos muito agradável essa área no apartamento, já que nem sempre é possível ter um jardim particular”, observa a arquiteta. Priscila e Leandro contam que estão muito contentes com a escolha final, embora não tenham conseguido as duas vagas na garagem. “Depois de muito pesquisar encontramos o imóvel do jeito que procurávamos. Tivemos alguns problemas com a entrega, pois a construtora ultrapassou um pouco o prazo previsto. Mas, em geral, ficamos satisfeitos”, orgulha-se ao lembrar como o trabalho de procura e pesquisa valeu a pena.
O gerente comercial da Acontece Imobiliária, Francisco Gomes, explica como o mercado imobiliário de Brasília é diferenciado. “Aqui, tem muita gente no funcionalismo público, mas mesmo quem está na iniciativa privada ganha bem. Até mesmo os jovens têm poder aquisitivo para comprar um segundo imóvel”, conta. Segundo Francisco, o perfil exigente do comprador de imóveis de até 30 anos se deve a falta de experiência no mercado. “Em virtude da faixa etária, o receio de perder patrimônio é grande. Por isso, eles analisam com muito critério antes de comprar”, explica.
Foi o caso de Daniela Martins, servidora pública, que comprou o primeiro imóvel há dois anos com o objetivo de sair do aluguel. “Pesquisei por mais de um ano antes de comprar o apartamento”, lembra. Quem mais se empenhou na procura, porém, foi o marido. “Ele gosta de acompanhar os sites e fóruns de discussão sobre compra, venda e aluguel de casas e apartamentos”, conta. O casal procurava por um imóvel nascente, em um lugar tranqüilo de Águas Claras, com três quartos, garagem coberta, próximo a uma das estações do metrô e que fosse, no mínimo, no 6º andar.
Assim como Priscila e Leandro, Daniela exigiu que todos os cômodos tivessem iluminação e ventilação naturais. “Antes eu morava de aluguel em um apartamento também em Águas Claras, mas o banheiro tinha tubo de ventilação, era escuro e em pouco tempo ficou muito mofado”, recorda. Uma área de serviço separada da cozinha é outra exigência da qual a servidora pública não abre mão. “De preferência que sejam cômodos separados, cada um com a sua janela”, orienta.
Apesar de se dizer satisfeita com a compra, Daniela já pensa em investir em outro imóvel. “Na época em que fechei o contrato, eu tinha um limite financeiro. Hoje, minha disponibilidade financeira aumentou. Nesse intervalo de tempo, economizei para poder trocar de apartamento e comprar um imóvel maior, na possibilidade de no futuro poder ter outro filho”, conta Daniela, mãe de uma menina de 12 anos. “Percebo que hoje, na hora de comprar um apartamento, as pessoas se prendem a detalhes do tipo iluminação, sanca e armários. Mas esquecem que o valor real do imóvel não está na beleza, mas sim na metragem, localização, iluminação natural, numa planta na qual os cômodos estão bem distribuídos, nas vagas de garagem, no valor do condomínio e na segurança”, completa.
O preço dos imóveis adquiridos pelo público de até 30 anos varia entre R$ 250 mil a R$ 400 mil e, geralmente, é o primeiro investimento do comprador no setor. “Já é uma pessoa que trabalha, tem estabilidade para conseguir fazer um investimento”, observa o diretor de vendas da Êxito Imobiliária, Alexandre Langer. De acordo com Langer, os imóveis com um quarto são os mais procurados. “Quando é um casal que já tem um relacionamento mais estável, eles também se interessam em olhar apartamentos com dois quartos. Porque fazem planos para o futuro”, conta.
Langer afirma que em 91% das vezes o público jovem chega à imobiliária por meio da internet. “Eles não lêem classificados, é muito mais prático olhar as fotos, medidas, preços, até mesmo vídeos do local pela internet”, relata. “Teve um cliente nessa faixa etária que já veio com tudo pronto lá da Europa. Ele foi estudar fora e estava voltando já com emprego certo, o euro também estava em alta. Tudo foi feito da forma mais prática possível. Nós mandamos as fotos, as informações, ele fez uma procuração e pediu para um amigo assinar o contrato aqui. Quando chegou a Brasília já estava com tudo certo e o imóvel comprado”, lembra.
Entre as exigências mais peculiares já feitas por clientes está uma quitinete com um quarto de empregada. “Como assim?”, brinca Langer ao recordar a história. O diretor de vendas conta que todos os dias são feitos pedidos inviáveis, mas que eles fazem o possível para alcançar as exigências dos
Quitinetes bem localizadas e apartamentos com iluminação natural, dois quartos e, até mesmo, varanda. Estas são algumas das exigências mais comuns solicitadas pelo comprador de até 30 anos no Distrito Federal. De acordo com duas imobiliárias consultadas pelo CorreioWeb, faz parte do perfil desse jovem investidor ser cuidadoso e crítico na hora de assinar um contrato. Prova disso são as histórias do casal Priscila Fernandes, de 27 anos, e Leandro Carneiro, de 28, e da servidora pública Daniela Martins, de 28.A arquiteta Priscila e seu marido, o servidor público Leandro, procuravam por um lugar que atendesse a todas as exigências do casal: dois quartos (sendo um deles suíte), sala, cozinha, sacada ou varanda, banheiros com ventilação e luz naturais e duas vagas de garagem. Para encontrar o apartamento ideal, os dois tiveram que estudar a fundo o mercado imobiliário. “Depois que decidimos a região em que o imóvel seria localizado, começamos a pesquisar os que nos interessavam pela internet e andando pelo bairro”, conta Priscila. “Comparamos o valor do metro quadrado entre os imóveis e as vantagens que cada um tinha dentro do que estávamos buscando”, completa.
As únicas exigências das quais os dois não abririam mão eram a suíte, devido à privacidade proporcionada ao casal, as janelas nos banheiros, por conta da insalubridade causada pela falta de luz e ventilação naturais, e, por último, mas não menos essencial, a sacada. “Achamos muito agradável essa área no apartamento, já que nem sempre é possível ter um jardim particular”, observa a arquiteta. Priscila e Leandro contam que estão muito contentes com a escolha final, embora não tenham conseguido as duas vagas na garagem. “Depois de muito pesquisar encontramos o imóvel do jeito que procurávamos. Tivemos alguns problemas com a entrega, pois a construtora ultrapassou um pouco o prazo previsto. Mas, em geral, ficamos satisfeitos”, orgulha-se ao lembrar como o trabalho de procura e pesquisa valeu a pena.
O gerente comercial da Acontece Imobiliária, Francisco Gomes, explica como o mercado imobiliário de Brasília é diferenciado. “Aqui, tem muita gente no funcionalismo público, mas mesmo quem está na iniciativa privada ganha bem. Até mesmo os jovens têm poder aquisitivo para comprar um segundo imóvel”, conta. Segundo Francisco, o perfil exigente do comprador de imóveis de até 30 anos se deve a falta de experiência no mercado. “Em virtude da faixa etária, o receio de perder patrimônio é grande. Por isso, eles analisam com muito critério antes de comprar”, explica.
Foi o caso de Daniela Martins, servidora pública, que comprou o primeiro imóvel há dois anos com o objetivo de sair do aluguel. “Pesquisei por mais de um ano antes de comprar o apartamento”, lembra. Quem mais se empenhou na procura, porém, foi o marido. “Ele gosta de acompanhar os sites e fóruns de discussão sobre compra, venda e aluguel de casas e apartamentos”, conta. O casal procurava por um imóvel nascente, em um lugar tranqüilo de Águas Claras, com três quartos, garagem coberta, próximo a uma das estações do metrô e que fosse, no mínimo, no 6º andar.
Assim como Priscila e Leandro, Daniela exigiu que todos os cômodos tivessem iluminação e ventilação naturais. “Antes eu morava de aluguel em um apartamento também em Águas Claras, mas o banheiro tinha tubo de ventilação, era escuro e em pouco tempo ficou muito mofado”, recorda. Uma área de serviço separada da cozinha é outra exigência da qual a servidora pública não abre mão. “De preferência que sejam cômodos separados, cada um com a sua janela”, orienta.
Apesar de se dizer satisfeita com a compra, Daniela já pensa em investir em outro imóvel. “Na época em que fechei o contrato, eu tinha um limite financeiro. Hoje, minha disponibilidade financeira aumentou. Nesse intervalo de tempo, economizei para poder trocar de apartamento e comprar um imóvel maior, na possibilidade de no futuro poder ter outro filho”, conta Daniela, mãe de uma menina de 12 anos. “Percebo que hoje, na hora de comprar um apartamento, as pessoas se prendem a detalhes do tipo iluminação, sanca e armários. Mas esquecem que o valor real do imóvel não está na beleza, mas sim na metragem, localização, iluminação natural, numa planta na qual os cômodos estão bem distribuídos, nas vagas de garagem, no valor do condomínio e na segurança”, completa.
O preço dos imóveis adquiridos pelo público de até 30 anos varia entre R$ 250 mil a R$ 400 mil e, geralmente, é o primeiro investimento do comprador no setor. “Já é uma pessoa que trabalha, tem estabilidade para conseguir fazer um investimento”, observa o diretor de vendas da Êxito Imobiliária, Alexandre Langer. De acordo com Langer, os imóveis com um quarto são os mais procurados. “Quando é um casal que já tem um relacionamento mais estável, eles também se interessam em olhar apartamentos com dois quartos. Porque fazem planos para o futuro”, conta.
Langer afirma que em 91% das vezes o público jovem chega à imobiliária por meio da internet. “Eles não lêem classificados, é muito mais prático olhar as fotos, medidas, preços, até mesmo vídeos do local pela internet”, relata. “Teve um cliente nessa faixa etária que já veio com tudo pronto lá da Europa. Ele foi estudar fora e estava voltando já com emprego certo, o euro também estava em alta. Tudo foi feito da forma mais prática possível. Nós mandamos as fotos, as informações, ele fez uma procuração e pediu para um amigo assinar o contrato aqui. Quando chegou a Brasília já estava com tudo certo e o imóvel comprado”, lembra.
Entre as exigências mais peculiares já feitas por clientes está uma quitinete com um quarto de empregada. “Como assim?”, brinca Langer ao recordar a história. O diretor de vendas conta que todos os dias são feitos pedidos inviáveis, mas que eles fazem o possível para alcançar as exigências dos
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