quarta-feira, 30 de novembro de 2011

VAZAMENTO ... QUEM PAGA POR INFILTRAÇÕES EM CONDOMINIOS

Novela no condomínio: quem paga por infiltrações?

Imovelweb - 

Controvérsia sobre quem arcará com os custos é só uma das implicações de vazamentos em condomínios.




Umidade na parede, manchas escuras no teto do banheiro, pintura descascada e mofo são alguns indícios de que algo não vai bem com o encanamento e as tubulações


São Paulo - Vazamento ou infiltração é motivo de muita dor de cabeça, para o condomínio e os seus moradores. O caso pode até virar uma novela – já que, dependendo do local do vazamento, há muitas controvérsias sobre quem será o responsável pelo problema, arcando com os custos para resolvê-lo.

“Os vazamentos e infiltrações danificam a estrutura da edificação, aumentam os custos com o abastecimento de água e se não for sanado no início pode trazer grandes prejuízos”, alerta Bárbara Silva Freitas, responsável pela área financeira e administrativa da Primar Administradora de Bens.

Umidade na parede, manchas escuras no teto do banheiro, pintura descascada e mofo são alguns indícios de que algo não vai bem com o encanamento e as tubulações. Assim que estes sinais forem detectados, é necessário procurar um profissional capacitado a identificar a origem do vazamento, e eliminá-lo.

“Quando o vazamento acomete apenas a unidade do morador, ele deve responsabilizar-se pelos custos e pela solução do problema. É recomendado agir rápido, para que outras unidades não sejam atingidas, implicando em maiores prejuízos”, observa Bárbara Freitas.

Basicamente, há três motivos para o surgimento de infiltrações: vazamentos; falhas na impermeabilização da laje; e o lençol freático – caso que provoca a infiltração no poço do elevador. As empresas especializadas possuem equipamentos que acusam o ruído (imperceptível a audição) provocado pelo vazamento, e mostram o local exato da infiltração.

“Se o ponto estiver em alguma área comum, como na caixa d’água, paredes externas, áreas de lazer, salão de festas e outros, o condomínio é obrigado a assumir a responsabilidade com o reparo dos danos”, ressalta Bárbara Freitas.

Ela recomenda que, ao perceber no apartamento alguma infiltração originada em área comum, o morador deve relatar imediatamente ao síndico, o qual, por sua vez, precisa tomar as medidas cabíveis para resolver a questão.

A executiva ressalta que quando o problema originar na unidade do vizinho, ele será o responsável pelos custos. No caso de imóvel alugado, o proprietário deve arcar com as despesas quando a infiltração ocorrer devido ao desgaste natural da estrutura. Porém, se o inquilino fizer alguma reforma e acabar perfurando o encanamento, então ele terá que pagar o conserto.

“É bom lembrar que quando é necessário realizar obras de urgência não é preciso a aprovação em assembleia. Se um morador providenciar o reparo que é de encargo do condomínio, ele deve continuar pagando as taxas normalmente, e a questão resolvida durante as reuniões condominiais. No caso de o condomínio arcar com os danos causados em outras unidades, devido a uma infiltração, o morador que pagar esse tipo de custo poderá cobrar o reembolso posteriormente”, finaliza a executiva da Primar Administradora de Bens, Bárbara Freitas

Clipping Imóveis: Novela no condomínio: quem paga por infiltrações?

Clipping Imóveis: Novela no condomínio: quem paga por infiltrações?: Imovelweb - Controvérsia sobre quem arcará com os custos é só uma das implicações de vazamentos em condomínios. Umidade na parede, manc...

RESULTADO PESQUISA MERCADO IMOBILIÁRIO EM SETEMBRO

Secovi-SP divulga Pesquisa do Mercado Imobiliário de Setembro


Secovi-SP - 
Volume comercializado cresceu e superou o total lançado no mês. Imóveis de 2 dormitórios mantiveram a liderança nas vendas

O mercado de imóveis novos residenciais na cidade de São Paulo fechou o terceiro trimestre confirmando o retorno à normalidade no ritmo de vendas. Passou a fase de euforia de crescimento exuberante percebida em 2010, na opinião do economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci.
A Pesquisa do Mercado Imobiliário, realizada mensalmente pelo Secovi-SP, mostra que o total comercializado em setembro atingiu 3.237 unidades, com aumento de 44,9% diante de agosto (2.234 unidades) e de 16,2% em relação a igual mês de 2010 (2.785 unidades).
O total de imóveis negociados no mês superou a quantidade de lançamentos, que, segundo levantamento da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio), foi de 2.739 unidades. Celso Petrucci acredita que ainda é cedo para considerar uma possível mudança na tendência de reposição de oferta na cidade.
De acordo com o Departamento de Economia e Estatística do Sindicato, responsável pela pesquisa, o indicador VSO (Vendas sobre Oferta) foi de 18,7%, contra 13,3% de agosto e 26,4% de setembro do ano passado. Também conhecido por “Velocidade de Vendas”, designação anterior à revisão da metodologia de 2003/2004, o indicador é obtido por meio da divisão do total de vendas em unidades no mês e a oferta do período (estoque remanescente somado aos lançamentos).
Em setembro, 86,4% das vendas (2.797 unidades) ocorreram durante a fase de Lançamento, correspondente aos primeiros seis meses a partir do momento em que o produto é colocado no mercado. O volume vendido foi 56,8% superior ao observado em agosto, que registrou 1.784 vendas nessa fase. O VSO do período ficou em 26%.
Segmentação – Em termos de perfil por tipo de dormitórios, os imóveis de 2 quartos mantiveram a liderança, com 52% das vendas de setembro (1.684 unidades). O nicho de 1 dormitório ocupou a segunda colocação, com 763 unidades e 23,6% do total escoado no mês. “É provável que o desempenho seja reflexo da venda de volume considerável de lançamentos de 1 dormitório em agosto. Talvez seja um fato pontual, mas que demonstrou retorno por parte da demanda”, comenta Petrucci.
Considerando a área útil de unidades comercializadas, metade do total negociado em setembro (1.636 unidades e 50,5%) possuía área útil média no intervalo de 46 metros quadrados a 65 metros quadrados.
Lançamentos – De acordo com a Embraesp, as 2.739 unidades lançadas no mês ficaram 25,7% abaixo do volume apurado em agosto (3.687 imóveis) e 9,4% inferiores ao total colocado em oferta em setembro do ano passado.
REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO
O total de imóveis novos residenciais vendidos em setembro na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) foi de 4.440 unidades, 12,5% inferior às vendas de agosto (5.072 unidades). Em comparação com o nono mês de 2010 (4.723 unidades), houve variação de – 6%.
Esses números contemplam os resultados apurados nas 39 cidades que compõem a RMSP, incluindo a Capital, que participou com 72,9% do total vendido na região.
RESULTADOS ACUMULADOS NO TERCEIRO TRIMESTRE
Cidade de São Paulo
De janeiro a setembro, foram comercializados 19.873 imóveis na Capital, 19,2% abaixo do total registrado nos nove meses do ano passado (24.605 unidades).
 
“O relevante é a tendência de redução da diferença percentual do total de unidades comercializadas neste ano e em igual período de 2010”, observa o economista-chefe. “Vale lembrar que, de janeiro a agosto, a diferença era de 23,8% e que, no fechamento do primeiro trimestre, o ‘gap’ das vendas foi da ordem de 50%”, complementa.
CONSIDERAÇÕES
Segundo Petrucci, os resultados ao final do terceiro trimestre deste ano indicam que ficou no passado a fase de euforia no mercado (com empreendimentos negociados em poucos meses ou em alguns dias). Ele afirma que é consenso no mercado que o setor está saudável, mas atingiu um patamar de normalidade: aquele no qual ‘sucesso’ significa cerca de 40% do empreendimento vendido no período de lançamento e previsão de venda da quase totalidade em um ano.
Em âmbito internacional, o contexto é de incertezas econômicas, com a perspectiva de desdobramento da crise que atinge vários “países da comunidade do Euro”, principalmente a Europa mediterrânea – que se soma a um mundo fragilizado economicamente diante da crise financeira de 2008.
Nesse cenário, com a tendência de recuperação gradual da venda de imóveis no acumulado de 2011, em comparação com períodos idênticos de 2010 (ano de forte crescimento da economia), há espaço para concretizar, com reservas, a estimativa de fechamento para o ano. O total vendido tende a ser inferior ao do ano passado (entre 9% a 14%) e o volume de lançamentos deve se manter estável.

Veja também

SAIBA CALCULAR O REAJUSTE DO SEU ALUGUEL

Com IGP-M em 5,95%, saiba calcular o reajuste do seu aluguel

Infomoney -


SÃO PAULO - O índice que baliza o reajuste do valor doaluguel residencial registrou, entre dezembro de 2010 e novembro de 2011, variação acumulada de 5,95%, o menor reajuste do ano. Logo, esse deve ser o reajuste dosaluguéis com aniversário em dezembro, reforça o Secovi-SP (Sindicato da Habitação).

Segundo o gerente do Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), Roberto Azakawa, o IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado) é utilizado em cerca de 90% dos contratos de locação.

Cálculo
Aplicado o reajuste do IGP-M, um imóvel alugado por R$ 900 até novembro passa a custar R$ 953,55 a partir de dezembro, pelos próximos 11 meses.

Uma forma simples de realizar o cálculo é a utilização do fator de reajuste, que, multiplicado pelo valor de locação vigente até setembro, indicará o valor do novo aluguel a ser pago efetivamente em outubro.

O Secovi divulga um fator de multiplicação direta, que corrige o valor do aluguel sem necessidade de cálculos de porcentagem. O fator para contratos com aniversário em novembro e pagamento ao final do mês de dezembro ou no início de janeiro é de 1,0595.

Confira abaixo os fatores de reajustes de aluguel deste ano:
Contratos com aniversário emPagamento emReajuste
Janeiro de 2011Fevereiro de 20111,1132
Fevereiro de 2011Março de 20111,1150
Março de 2011Abril de 20111,1130
Abril de 2011Maio de 20111,1095
Maio de 2011Junho de 20111,1060
Junho de 2011Julho de 20111,0977
Julho de 2011Agosto de 20111,0865
Agosto de 2011Setembro de 20111,0836
Setembro de 2011Outubro  de 20111,0800
Outubro de 2011Novembro de 20111,0746
Novembro de 2011Dezembro de 20111,0695
Dezembro de 2011Janeiro de 20121,0595

Clipping Imóveis: Com IGP-M em 5,95%, saiba calcular o reajuste do s...

Clipping Imóveis: Com IGP-M em 5,95%, saiba calcular o reajuste do s...: Infomoney - SÃO PAULO - O índice que baliza o reajuste do valor doaluguel residencial registrou, entre dezembro de 2010 e novembro de 2011...

terça-feira, 29 de novembro de 2011

CAPTAÇÃO DE IMÓVEIS USADOS - O SEGREDO DA EXCELÊNCIA

Captação de imóveis usados: o segredo da excelência

Redimob -

Não ter receio de informar ao cliente sobre os valores reais do imóvel é um dos pontos chave da captação.






Os imóveis podem ser até os mesmos nas características. O que difere são as estratégias para comercializá-los. A captação de imóveis, se bem feita pelo corretor de imóveis, aumenta as chances de comercialização de imóveis usados.

A avaliação do imóvel é um dos pontos chaves para concretizar o fechamento de autorização do anúncio, publicidade, divulgação, concedido pelo proprietário, exlica o corretor de imóveis Rodrigo Barreto, no post Captação- parte fundamental da venda.

“O corretor deve tomar muito cuidado ao fazer levantamento de preços, pois existem muitos anúncios com preços superfaturados, ou seja, preços fora da realidade. Assim, devemos pesquisar os preços informados não só em jornais e internet, mas, também, em cartórios e pelo boletim da conjuntura imobiliária,” explica Barreto.

Falar ao proprietário que o preço do imóvel vale X, quando o mesmo pensa que vale o dobro é uma situação delicada. Porém, o corretor deve ter ciência que é a sua própria imagem que está em jogo e é importante agir com verdade e ética.

“Não podemos simplesmente afirmar um preço só para agradar o ego do proprietário. É importante informar, ao cliente, o valor da avaliação do imóvel e verificar qual o valor que ele estava imaginando. Desta forma, a autorização deve conter dois valores: a avaliação feita pelo corretor e o valor autorizado, pelo cliente proprietário, para a venda. Assim, no futuro, o corretor estará respaldado pela seriedade e profissionalismo apresentado pelo documento. O proprietário perceberá isso no momento em que surgirem as propostas ou comentários dos clientes compradores”, afirma o corretor de imóveis.

Saber se vender e se colocar no lugar do cliente também faz parte do processo de captação. “O corretor deve aprender, primeiramente, a se vender aos olhos clínicos do dono do imóvel, mostrando suas posições, ética, responsabilidade, experiência e, fundamentalmente, a realidade em que se apresenta o mercado imobiliário”, finaliza.

NOVAS REGRAS DA LEI DO INQUILINATO ENTRAM EM VIGOR ESTA SEMANA

Novas regras da Lei do Inquilinato entram em vigor nesta semana


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Agora é para valer. As novas regras para o aluguel de imóveis passam a vigorar, a partir desta segunda-feira. Para antigos ou novos contratos. Mas o que de fato muda com as alterações na Lei do Inquilinato? Uma das principais mudanças é que os inquilinos com aluguel em atraso poderão ser alvo de ação judicial de despejo com prazo de 15 dias para desocupação liminar do imóvel, se estiverem sem garantia locatícia. O mesmo prazo poderá ser utilizado para despejo, em trinta dias, caso não seja feita a substituição do fiador que tiver se exonerado. De acordo com o advogado Hamilton Quirino, a ação só poderá ser suspensa com o pagamento do saldo devedor dentro de tais prazos, a partir da notificação. E, nestes casos, o inquilino não poderá ter mais nenhum atraso no período de dois anos sob pena de despejo imediato.

Pelas normas atuais, é exigido que o inquilino receba dois mandados judiciais, o que, no fim das contas, faz a retomada do imóvel demorar, em média, 14 meses. Com a mudança, o gerente jurídico da Apsa, Giovani Oliveira, acredita que o tempo médio para retomada do imóvel será reduzido bastante, para uma média de quatro meses. Ao ler as alterações, alguns podem concluir que o proprietário é o maior beneficiado. Mas, de acordo com Oliveira, o código favorece as duas partes.

“As mudanças são bastante equilibradas e estimulam o bom inquilino e o bom proprietário. Um dos grandes vilões da locação era a dificuldade de se encontrar um fiador. Com as novas regras, o locador não precisará mais ter contrato de fiança para garantir o seu imóvel, pois terá a possibilidade de despejar mais facilmente um inquilino mau pagador através de ação judicial. Isso vai dar maior segurança para aqueles proprietários que atualmente temem colocar imóveis para alugar. A nova lei deve favorecer a oferta para locação, estimulando o setor imobiliário a diminuir o valor de mercado do aluguel”, diz o advogado.

Fiador poderá desistir de seu compromisso – No código atual, o fiador é obrigado a garantir o imóvel até a sua efetiva devolução ao proprietário. A nova lei também estabelece que poderá haver troca de fiador na regência ou prorrogação do contrato. Isso quer dizer que, se o fiador desejar exonerar-se de suas obrigações depois do fim do contrato ou no caso de separação dos cônjuges, deverá comunicar o seu desligamento, mas deve permanecer responsável ainda pela fiança por 120 dias depois de feita a comunicação. O proprietário também terá a possibilidade de exigir um novo fiador ou garantia, caso o atual entre em processo de recuperação judicial.

“Essas novas regras deverão diminuir a resistência dos fiadores, pois o risco para eles também foi diminuído. A antiga lei era complicada e muitas vezes os benefícios desses aluguéis não compensavam a dor de cabeça que vinha junto”, explica o gerente jurídico de locações do Secovi Rio, Antônio Paulo Monnerat.

Multa rescisória proporcional ao período restante do contrato – A nova lei estabelece a proporcionalidade da multa rescisória do aluguel. Assim, se o inquilino decidir entregar o imóvel antes do fim do prazo, ele pagará um valor proporcional ao tempo que faltaria para cumprir a totalidade do contrato. Um exemplo: se o prazo for de 30 meses, com multa rescisória de três meses de aluguel e o inquilino sai depois de 18 meses, ele deve pagar multa correspondente aos 12 meses restantes, isto é, de 1,2 mês de aluguel. Também ao proprietário caberá pagar uma indenização ao locatário caso deseje retomar o imóvel antes do prazo estabelecido em contrato sem que tenha sido por uma das utilidades previstas em lei, como o uso próprio.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A ENTREGA DO SEU IMÓVEL ESTÁ ATRASADO ?? SAIBA COMO USAR AS NOVAS ARMAS A SEU FAVOR : AS REDES SOCIAIS

Redes sociais são as novas armas contra atrasos na entrega de imóveis

publicado 




REALIZE O SONHO DA CASA PRÓPRIA ANTES DOS 30 ANOS...VEJA COMO !!

Casa própria antes dos 30

Diario de Pernambuco - 

Sonho do primeiro imóvel pode se realizar logo para quem se disciplina, poupa e planeja os gastos



O maior desafio na vida dos brasileiros é a compra do primeiro imóvel. São anos de sacrifício, cortes de gastos e investimentos. Para quem começa a poupar cedo, porém, o sonho da casa própria pode ser realizado sem grandes obstáculos e longe dos financiamentos quase infinitos existentes no mercado. Se você quer comprar um apartamento antes dos 30, a hora de seguir essa meta não poderia ser mais oportuna. Use o décimo terceiro salário para se livrar das dívidas e começar uma poupança e entre em 2012 com uma nova atitude financeira: a disciplina.

"O primeiro ponto comum aos jovens proprietários de imóveis é a disciplina financeira. Você tem que ter uma meta geral e metas especificas para chegar a esta meta geral. Para facilitar, divida suas metas por idade e veja qual tipo de esforço você precisa realizar em cada fase da sua vida para obter sucesso mais para frente", explicou o coordenador do curso de economia da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), José Alexandre Ferreira. Para quem está entre os 20 e 25 anos, a preocupação, segundo Alexandre, é conseguir um emprego seguro, ficar livre das dívidas, ter poucos cartões de crédito e poupar, pelo menos, 30% do salário.

"Nesse primeiro momento vale também atrasar a saída da casa dos pais. Muitos jovens acham que a independência tem como preço apenas o aluguel, mas existem vários gastos embutidos aí, como luz, água, telefone, gás, condomínio, comida, etc. Melhor aplicar o dinheiro em um fundo de previdência privada", recomendou. Outras opções sugeridas pelo coordenador são aplicações em títulos públicos ou mesmo em CDBs. "A ordem é fazer o dinheiro render. Quem começar a poupar com 20 anos pode até investir na bolsa, pois a longo prazo os riscos diminuem".

Já Marcelo Barros, economista e professor da Faculdade Boa Viagem (FBV), acredita que quem pode esperar deve considerar os consórcios de imóveis como boas opções, pois eles têm taxas mais baixas que as praticadas nos financiamentos. "É interessante, porém, que o consórcio não consuma mais que 30% da renda desse jovem, pois ele vai ter que juntar algum dinheiro por fora para dar os lances", ressaltou.

Outra dica do economista é atrasar ao máximo a compra do carro. Caso isso não seja possível, às vezes é mais interessante usar o dinheiro investido para comprar o carro à vista. "Isso vai depender do quanto você tem disciplina em guardar dinheiro. Se você consegue guardar todos os meses uma boa parte do salário, é melhor dar o máximo na entrada do carro e se livrar dos juros altos dos financiamentos. Caso você seja indisciplinado, vale o contrário, dar entrada mínima, deixar o dinheiro investido e pagar o financiamento", completou.

Após os 25 anos, o tempo começa a correr e está na hora de diversificar investimentos e economizar com força total. "Quando a compra da casa própria se aproxima e este é o seu objetivo, nada de férias e presentes de Natal para toda a família. Guarde todo o dinheiro extra que entrar na sua conta. Isso vale para décimo terceiro salário, abono de férias, restituição de Imposto de Renda, possíveis indenizações. Não mexa em nada, coloque tudo na poupança ou arrisque-se em outros produtos como ações", disse Marcelo Barros. Se ainda assim, faltar muito para a compra do imóvel, é hora de pedir dinheiro aos pais, mas nunca faça um empréstimo bancário para aumentar sua entrada. "Os juros dos empréstimos são bem maiores que os dos financiamentos", completou o professor.

Saiba mais

Veja quais são os 10mandamentos para quemquer comprar a casa própria antes dos 30

1 Seja disciplinado
2 Invista em educação
3 Não saia da casa dos seus pais
4 Encontre um emprego fixo
5 Faça umplano de previdência privada
6 Não tenha mais do que dois cartões de crédito. Nunca
7 Guarde sempre todo o dinheiro do décimo terceiro salário, férias e a restituição do Imposto de Renda
8 Compre um carro somente se necessário e, de preferência, à vista
9 Guarde pelomenos 30%do seu salário
10 Use o FGTS na compra do imóvel

NOVIDADE NO MERCADO " SITE DE PONTA DE ESTOQUE DE IMÓVEIS "

Site 'ponta de estoque' venderá imóveis novos

Folha.com -


Imóveis novos que não foram vendidos no período de lançamento serão o foco de atuação da recém-criada RealtON. A empresa, que começa a ofertar as unidades em janeiro de 2012, propõe-se a ser uma "ponta de estoque" de apartamentos.

Os descontos no valor de unidades prontas e semiprontas ficarão entre 15% e 20%, de acordo com a negociação com a incorporadora, segundo o fundador, Rogério Santos, que atua há 25 anos no setor imobiliário.

O negócio será feito em sociedade com o empresário Marcelo Lima, um dos controladores do grupo Artesia.

"Estamos fechando parcerias com as incorporadoras. Para elas, é viável disponibilizar apartamentos com preços menores porque deixarão de ter o 'custo comercial' e ganharão liquidez."

Segundo estimativas da RealtON, as despesas das empresas com unidades em estoque podem chegar a 18% do valor delas. No caso dos apartamentos prontos, há ainda outros gastos, como IPTU e condomínio.

"Além disso, os produtos em estoque perdem apelo de vendas, sem anúncios ou estande de comercialização."

A companhia atuará inicialmente na capital paulista e em cidades em um raio de até cem quilômetros. "Em janeiro, serão cerca de 50 imóveis nessa região. Após seis meses, queremos expandir para Brasília, Rio, Manaus e Salvador", diz Santos.

O cliente fará, gratuitamente, um cadastro por meio do site (www.realton.com.br). Desde o dia 28, quando ficou disponível para acesso, foram mais de 3.240.

"Será possível ver as ofertas e, quando houver interesse, o cliente emitirá um cupom, que garantirá a oferta. O próximo passo será entrar em contato com um dos nossos 'hosts' [corretores] e oficializar o negócio. A prioridade será de quem imprimir o cupom e buscar a nossa empresa antes", afirma.

A forma de pagamento poderá ser negociada com a incorporadora ou banco.