terça-feira, 22 de novembro de 2011

AVALIAÇÃO DE IMÓVEL É BASEADA EM PREÇOS DE MERCADO E REQUER CUIDADO...

Avaliação de imóvel é baseada em preços de mercado e requer cuidado, diz especialista

CorreioWeb -




Na hora de vender um imóvel, várias dúvidas podem surgir na cabeça do proprietário. Qual a melhor opção: contratar um corretor, assegurar a venda e arcar com a despesa a mais ou seguir independente dentro do mercado imobiliário? O gerente comercial de uma imobiliária e o presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (COFECI), João Teodoro da Silva, esclarecem o assunto e dão dicas para quem passa por essa situação.

De acordo com gerente comercial da Acontece Imobiliária, Francisco Gomes, um dos critérios mais importantes utilizados pelos corretores para avaliar o preço é a semelhança dos imóveis que estão no mercado, a partir desta referência eles tiram uma primeira avaliação e definem um parâmetro. “Após isso, tem que ponderar as diferenças do imóvel com relação aos semelhantes. Por exemplo: os prédios ao redor, o andar, quais as benfeitorias”, esclarece.

O presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (COFECI), João Teodoro da Silva, explica que o recomendado é que o proprietário recorra à ajuda de um corretor para fazer a avaliação do imóvel. “É um processo complexo, não é qualquer pessoa que pode fazer. Há vários fatores que devem ser levados em consideração, inclusive técnicos”, observa. “Caso não queira ter essa despesa e correr o risco, ele precisa fazer uma verificação dos preços e fazer a comparação de qualidade”, aconselha.

Ainda assim, João Teodoro chama atenção dos proprietários para um risco recorrente: “Já aconteceu várias vezes de pessoas sem o auxílio da imobiliária deixarem indivíduos visitarem sua casa sem conhecer ou ter confiança neles. Com isso, acontece de pessoas copiarem a chave e mais tarde roubar o imóvel”, alerta. “Com um corretor você não corre esse risco, você tem a certeza da segurança. Quando um corretor cuida da sua venda ele pesquisa e checa os dados do possível comprador”, completa. O presidente lembra que o profissional da área pode garantir não apenas a segurança, mas também fechar o melhor negócio, cuidar dos papeis e assegurar a venda.

Francisco também aconselha que o proprietário que dispensa a ajuda do profissional vete o preço especulativo. “É importante evitar o preço fora do mercado, aquele preço que atende apenas o interesse do proprietário. Afinal, muitas vezes não é um valor comercial, mas sim sentimental”, ressalta. O gerente explica que o dono pode ter dificuldade em avaliar sozinho o preço do imóvel, afinal, ele pode considerar fatores que levam ao erro. “Se ele não quer mesmo a ajuda profissional, vai ter que utilizar o método comparativo. Mas será de forma primária, se dirigir a um site, tentar encontrar meios de perceber a diferença de um anúncio para o outro”, conta.

Para quem se encontra nesta situação, a dica de Francisco é a seguinte: se o proprietário comprou o imóvel há alguns anos, ele pode calcular o valor de compra e acrescentar em cima dele cerca de 20% ao ano. “Se ele considerar isso, talvez tenha um preço justo”, analisa.

No caso dos proprietários que recorreram ao auxílio da imobiliária, Francisco explica que a melhor opção é a exclusividade com um corretor. “Existem duas linhas importantes: força de trabalho e investimento. Quando ele não é exclusivo, não vai fazer o mesmo investimento”, revela. Porém, o gerente explica que é necessário que o proprietário mude a percepção do que é exclusividade. “Até porque, cabe ao profissional ter link com vários outros. Ele tem que vender pra quem tem interesse no imóvel, mesmo que o interessado seja outra imo

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